Curvas monumentais, plantas simples. Quem passa pela avenida Rio Branco nota a imponência do edifício, fruto do período mais comercial da carreira de Warchavchik, em que projetou fábricas, sinagogas e clubes, como o Pinheiros. "Não tem o desenho limpo do modernismo. O traçado escultural das sacadas remete ao expressionismo alemão", observa Joana Mello, professora de história da arquitetura da Escola da Cidade. Encomenda da Companhia Agrícola Cícero Prado, há 50 anos se mantém impecável. Dividido em três blocos de dois apartamentos por andar, tem plantas funcionais. Das unidades de 160 m2 e dois dormitórios, nem todas possuem garagem. "Os apartamentos de hoje são menores e mais compartimentados. O mercado imobiliário atual não supera esses prédios em generosidade de espaço e qualidade de construção", diz Joana. A forma de U garante que o sol da manhã banhe as fachadas da frente. Dos terraços, avista-se o jardim suspenso sobre a laje da agência bancária ali instalada. "Parece que vivo em uma casa bem ventilada, com o jardim ao alcance", elogia Eliana Castro, moradora do primeiro andar há 35 anos.
Gregori Warchavchik (1896-1972)Russo naturalizado brasileiro, formou-se na Itália. Privilegiando funcionalidade e estética, introduziu a arquitetura contemporânea no país. Influenciado por Le Corbusier, em 1925 publicou o manifesto Acerca da Arquitetura Moderna. Projetou e construiu para si, em São Paulo, a primeira casa moderna no Brasil.
Edifício Albertina, Cícero Prado e CecíliaAvenida, apartamentos (a maioria com dois dormitórios, de 110 a 160 m²)
Gregori Warchavchik (1896-1972)Russo naturalizado brasileiro, formou-se na Itália. Privilegiando funcionalidade e estética, introduziu a arquitetura contemporânea no país. Influenciado por Le Corbusier, em 1925 publicou o manifesto Acerca da Arquitetura Moderna. Projetou e construiu para si, em São Paulo, a primeira casa moderna no Brasil.
Edifício Albertina, Cícero Prado e CecíliaAvenida, apartamentos (a maioria com dois dormitórios, de 110 a 160 m²)